Seguidores

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Terra - 8ª Fonte, a Terra e suas camadas.


Assim como os demais planetas do Sistema Solar, a Terra foi provavelmente originada através de uma força gravitacional que condensou diversos materiais preexistentes no espaço. Tais materiais foram constituídos de partículas como poeira cósmica e gás. Muitos elementos químicos formados entraram nesta composição, sendo que os elementos mais densos tenderam a permanecer no centro deste redemoinho gravitacional. Por outro lado, os elementos menos densos, os gases, permaneceram na superfície deste redemoinho. As temperaturas do núcleo do redemoinho permaneceram bastante elevadas e baixavam gradualmente nas regiões que se aproximavam da superfície.
Ainda hoje, os resquícios destas origens podem ser observados: o núcleo da Terra é constituído de materiais como o níquel e o ferro, em estado ígneo. Com o movimento de rotação da Terra, tais materiais estão em constante movimento, gerando um campo magnético através do fenômeno da indução magnética. A atmosfera, por sua vez, é formada em parte dos gases que permaneceram ao redor do redemoinho gravitacional que originou o planeta. Porém, na atmosfera original da Terra, havia grande quantidade de gases tóxicos, que foram substituídos gradualmente por grandes porções de oxigênio gerado a partir da proliferação dos primeiros seres fotossintéticos. Na crosta terrestre houve a solidificação de minerais através do resfriamento natural das regiões afastadas do núcleo, juntamente com a permanência de materiais mais leves. Ferro e níquel em estado sólido também são encontrados em regiões próximas da superfície.
A idade da Terra é calculada a partir da idade das rochas mais antigas que foram encontradas na superfície terrestre. O processo de cálculo da idade das rochas é realizado através de medições radiométricas. Através dos dados colhidos nestas pesquisas, remonta-se a origem de nosso planeta em torno de 4,6 bilhões de anos.
Composição e movimentos
A Terra é formada basicamente por três camadas: crosta, manto e núcleo. A crosta é a parte mais superficial, onde vivem as pessoas. O manto, região intermediária, constitui-se principalmente de silício, ferro e magnésio. O núcleo, camada mais interna, compõem-se por ferro e níquel e localiza-se a cerca de 6. 500 km abaixo da superfície. O movimento de rotação da Terra em torno do próprio eixo é feito no sentido oeste para leste. Dura cerca de 23h 56min 4s e é responsável pelo dia e pela noite. O de translação ao redor do Sol é feito em aproximadamente 365 dias 5h 48min 45,97s. O eixo de rotação é inclinado em relação ao plano da órbita (chamada elíptica) em 23º 27′. Essa inclinação provoca alterações na insolação dos diferentes hemisférios terrestres ao longo do ano, produzindo o fenômeno das quatro estações.
clip_image002
Núcleo
O núcleo, com cerca de 3400 km de raio, é formado por Origem da Terra e por uma liga metálica constituída principalmente de ferro e níquel a uma temperatura por volta de 3500º C. Sua consistência é líquida, mas supõe-se que mais no interior exista um núcleo sólido.
Sobre a composição do núcleo do planeta um das teorias mais aceitas é a do big splash. Vamos entende-lá
Big Splash é uma teoria astronômica que postula a formação da Luaatravés do impacto de um planeta com aproximadamente o tamanho deMarte, conhecido como Theia, com a Terra. A teoria foi proposta pela primeira vez em 1975 por investigadores do Instituto de Ciências Planetárias de Tucsone do Instituto Harvard-Smithsonian de Astrofísica. Desde então diversos trabalhos de modelação numérica têm vindo a detalhar esta ideia, que é atualmente considerada consensual na comunidade científica.
Lua é o único satélite natural da Terra e tem várias características em comum e contrárias ao nosso planeta, postas em evidência depois da investigação das amostras recolhidas pelas missões Apollo. Por um lado, a composição dos isótopos estáveis das rochas lunares de oxigénio é idêntica à assinatura característica da Terra e bastante diferentes de outros objetos siderais. Isto sugere que a Lua, ou o seu precursor, tenha tido origem na mesma distância do Sol que a Terra, à data da formação do sistema solar.
Esta descoberta pôs de parte teorias mais antigas que sugeriam a Lua como um objeto capturado pela órbita da Terra, visto que se fosse esse o caso, a Lua teria composições isotópicas distintas. A Terra é formada por um núcleointerior de ferro e níquel, um manto composto por rochas silicatadas e a crosta terrestre constituída essencialmente por granito e basalto. O núcleo ferroso representa cerca de trinta por cento da massa da Terra. Pelo contrário, a Lua é composta essencialmente por rochas silicadas equivalentes à do manto da Terra e tem um núcleo ferroso mínimo, que compõe cerca de 8 por cento da sua massa. Esta disparidade impede que a Lua tenha sido formada por acreção tal como a Terra, pois se tal tivesse sucedido, a proporção de ferro seria semelhante nos dois astros.
Qualquer tentativa de explicação para a formação da Lua tem que ter em conta estas duas características: a composição isotópica e a proporção do núcleo de Ferro. A hipótese do Big Splash consegue harmonizar estas duas perspectivas, mas levanta outra série de problemas: o que é que colidiu com a Terra para formar a Lua, e de onde surgiu este corpo?
clip_image004
De acordo com a composição isotópica da Lua, o objecto que colidiu com a Terra, denominado Theia (Halliday 2000; Hartmann and Davies 1975, Cameron and Ward 1976 and Cameron 1984) deve ter tido origem dentro da órbita terrestre. Inicialmente pensava-se que a força gravítica da Terra agregou todo o material ao seu alcance para formar o planeta. No entanto, conforme sugerido em 1772 pelo matemático Lagrange, existem cinco pontos na órbita da Terra nos quais os efeitos da gravidade do planeta se anulam em relação ao Sol. Dois dos pontos de Lagrange – L4 e L5 – são considerados estáveis uma vez que qualquer material que lá se encontre só pode ser libertado por colisão ou qualquer outro evento catastrófico. L4 e L5, situados a 150 milhões de quilometros da Terra, são, portanto, zonas com potencial para permitir acreção planetária em competição com a Terra. Foi em L4 que se pensa que Theia se terá começado a formar há 4,5 bilhões de anos atrás, noHadeano.
Com o decurso da acreção, Theia aumentou progressivamente de tamanho, atingindo uma dimensão comparável à de Marte. Este crescimento tornou instável a sua posição em L4, a partir de 20 a 30 milhões de anos do seu aparecimento. Nesta altura, a força gravitacional impulsionava Theia para fora do ponto lagrangiano, ao mesmo tempo que a força de Coriolis puxava o planeta de volta para a origem (o tratamento mais preciso do problema é feito no contexto do problema dos três corpos da Mecânica celeste). Esta combinação de forças levou ao desenvolvimento de uma órbita cíclica em ferradura: Theia adquiria velocidade e escapava de L4 até um determinado ponto, sendo depois puxada de volta. Num novo ciclo, o planeta adquiria velocidade e alcançava um ponto mais distante até a força de Coriolis ganhar o balanço de novo. Esta órbita em ferradura, ilustrada nas figuras abaixo, continuou até Theia adquirir massa suficiente para escapar de vez a L4.
Enquanto Theia se encontrava presa nesta órbita cíclica, a Terra teve tempo para se diferenciar na estrutura de núcleo e manto que atualmente exibe. A crosta era apenas incipiente, visto que a superfície estava ainda quente demais para permitir a formação de massas continentais. Theia também deve ter desenvolvido alguma estratificação durante a sua estadia em L4.
clip_image005
clip_image006
Quando Theia cresceu o suficiente para escapar do ponto lagrangiano entrou numa órbita instável e a colisão com a Terra tornou-se inevitável, visto que ambos os planetas ocupavam a mesma órbita. Os investigadores acreditam que o impacto – o Big Splash – possa ter acontecido escassas centenas de anos após o escape definitivo. A colisão não foi frontal, mas sim de lado, e ocorreu a uma velocidade de 40.000 quilometros por hora. Parte substancial do núcleo de Theia afundou-se na Terra e o seu material incorporou o núcleo terrestre. O resto do planeta e parte da zona superficial da Terra foram projetados para o espaço. O que sobrava do núcleo estabilizou a cerca de 22.000 km da Terra apenas 27 horas depois do impacto, segundo a modelação utilizada pelos cientistas, num percursor do que seria a Lua.
Depois do Big Splash, o material resultante do impacto foi acrecionado às sobras do núcleo de Theia e pouco a pouco a Lua como satélite adquiriu consistência. As forças de maré fizeram (e continuam fazendo) a Lua se afastar da Terra, sendo a distância média atual de 385.000 km. Calcula-se que cerca de 90 por cento do seu material seja originário dos destroços do planeta Theia. O Big Splash explica as duas características da Lua que mais têm intrigado os cientistas: a Lua tem a mesma composição isotópica das rochas da Terra porque o seu percursor (Theia) se desenvolveu na mesma distância relativa do Sol; tem uma proporção de núcleo ferroso bastante inferior porque a parte principal do núcleo de Theia afundou na Terra na altura da colisão.
Esta teoria encontra hoje em dia bastante aceitação dentro da comunidade científica embora persistam no entanto algumas dúvidas e pontos por esclarecer. Um dos principais problemas é a posição e existência dos pontos lagrangianos na época do Big Splash, que pode ser afetada pelas condições do sistema solar há 4,5 bilhões de anos, que não são conhecidas na sua totalidade.
clip_image008
Manto
O manto é uma grossa camada rochosa, com cerca de 2900km de espessura, que envolve o núcleo e que compõe a maior parte da massa terrestre. É formado principalmente por silício e magnésio. Sua consistência é pastosa e está em constante movimentação. A lava que sai dos vulcões é constituída pelo magma (Origem da Terra derretidas) proveniente do manto.
O manto estende-se desde cerca de 30 km e por uma profundidade de 2900 km. A pressão na parte inferior do mesmo é da ordem de 1,4 milhões de atmosferas. É composto por substâncias ricas em ferro e magnésio. Também apresenta características físicas diferentes da crosta. O material de que é composto o manto pode apresentar-se no estado sólido ou como uma pasta viscosa, em virtude das pressões elevadas. Porém, ao contrário do que se possa imaginar, a tendência em áreas de alta pressão é que as rochas mantenham-se sólidas, pois assim ocupam menos espaço físico do que os líquidos. Além disso, a constituição dos materiais de cada camada do manto tem seu papel na determinação do estado físico local. (O núcleo interno da Terra é sólido porque, apesar das imensas temperaturas, está sujeito a pressões tão elevadas que os átomos ficam compactados; as forças de repulsão entre os átomos são vencidas pela pressão externa, e a substância acaba se tornando sólida; estima-se que esta pressão seja algo em torno de 3,5 milhões de atmosferas!) A viscosidade no manto superior (astenosfera) varia entre 1021 a 1024 pascal segundo, dependendo da profundidade. Portanto, o manto superior pode deslocar-se vagarosamente. As temperaturas do manto variam de 100 graus Celsius (na parte que faz interface com a crosta) até 3500 graus Celsius (na parte que faz interface com o núcleo).
clip_image010
Crosta Terrestre
É a parte externa consolidada do globo terrestre.
É reconhecida duas zonas que formam a crosta nas regiões continentais. A primeira zona é a superior, chamada de sial (devido ao predomínio de Origem da Terra graníticas, ricas em silício e alumínio). A zona inferior é conhecida por sima, pelo fato de se acreditar que nesta porção da crosta haja a predominância de silicatos de magnésio e ferro.
Acredita-se que a espessura da crosta (sial + sima) se encontre numa profundidade média de 35 – 50 Km. Esse dado foi conseguido indiretamente, através de estudos modernos na área da geofísica.
Supõe-se que os substratos dos oceanos sejam compostos pelo sima, devido ao fato do sial granítico se adelgar até desaparecer nas margens dos continentes.
As extensas porções de água – a hidrosfera – isolam regiões mais elevadas da crosta, formando os continentes.
A crosta terrestre é subdividida em placas – as placas tectônicas. Sobre elas estão apoiados os continentes. Essas placas estão em constante movimento, impulsionadas pelas correntes do manto. Portanto, os continentes se deslocam sobre o magma, como se estivessem flutuando. Esse fenômeno é chamado deriva continental.
No passado essa movimentação provocou a formação de cordilheiras e grandes conjuntos montanhosos. Atualmente, nos limites que separam as placas tectônicas em movimento situam-se regiões sujeitas a terremotos e erupções vulcânicas.
A deriva continental é quase imperceptível: poucos centímetros por ano. Mas como a Terra existe há muitos milhões de anos, a posição dos continentes mudou várias vezes no decorrer desse tempo.
Há evidências que indicam a inexistência da crosta em determinados planetas. Isso é mostrado através de observações sísmicas realizadas à superfície da Lua e Marte.
A crosta terrestre é formada por Origem da Terra, ou seja, agregados naturais de um ou mais minerais, incluindo vidro vulcânico e matéria orgânica. Observa-se três tipos de Origem da Terra de acordo com sua gênese: Origem da Terra magmáticas, metamórficas e sedimentares. A petrologia responsabiliza-se pelo estudo sistemático das Origem da Terra.
Através de pesquisas, realizou-se um balanço sobre a percentagem em que são encontradas as Origem da Terra (magmáticas, metamórficas e sedimentares) na crosta terrestre.
Proporção aproximada das Origem da Terra que ocorrem na crosta terrestre, segundo A. Poldervaart
clip_image012

Sedimentos……………………………………..6,2%
Granodioritos, granitos, gnaisses…………. 38,3 %
Andesito………………………………………… 0,1 %
Diorito…………………………………………….9,5%
Basaltos………………………………………….45,8%

clip_image014
As Origem da Terra de origem magmáticas, juntamente com as Origem da Terra metamórficas originadas a partir da transformação de uma rocha magmática, representam cerca de 95% do volume total da crosta, ocupando porém 25% da superfície da mesma. As Origem da Terra sedimentares mais as Origem da Terra metassedimentares, representam apenas 5% do volume, mas no entanto cobrem 75% da superfície da crosta. Essas Origem da Terra formam uma delgada película que envolve a Terra em toda a sua superfície, originando a litosfera.
Embora exista uma enorme variedade de Origem da Terra magmáticas (cerca de 1000), seus minerais constituintes se apresentam em pequenas quantidades, e a participação desse tipo de rocha na formação da crosta é bem reduzida.
Os dados discutidos anteriormente referem-se a toda crosta. No entanto, se fossem pesquisados separadamente continentes e oceanos, ter-se-iam, quanto a derivação das Origem da Terra magmáticas, dados interessantes como: 95% das Origem da Terra intrusivas pertencem à família dos granitos e granodioritos e se encontram nos continentes; já 95% das Origem da Terra efusivas são basálticas e mais freqüentemente presentes no fundo dos oceanos. Com isso, pode-se concluir que as Origem da Terra magmáticas existentes nos continentes possuem essencialmente material granítico, e que as Origem da Terra magmáticas existentes no fundo dos oceanos são formadas basicamente de material basáltico, sendo quase isentos da camada de material granítico (sial).
O basalto é uma rocha derivada do manto superior (regiões profundas da crosta).
Os granitos são Origem da Terra formadas em profundidade, através da transformação de Origem da Terra que já estiveram na superfície. As Origem da Terra de superfície de alguma forma vão se acumulando em grossas camadas nas profundezas da crosta e, sob o efeito de grandes pressões e aquecimento, transformam-se em Origem da Terra metamórficas e posteriormente em granitos, seja por refusão ou por metamorfismo granitizante. Esse fenômeno ocorre nos geossinclinais.
A constituição química da crosta diz respeito aos vários elementos químicos que a compõem. Para se ter conhecimento de tais elementos, é necessário identificar o volume e a composição das Origem da Terra presentes na crosta.
Para a identificação dos componentes químicos da crosta, é lançado mão de algumas técnicas, como exemplo, a metodologia de Clark e Washington, que consiste em se tirar a média ponderada de numerosas análises de Origem da Terra e em seguida montar uma tabela dos elementos encontrados e suas respectivas percentagens.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Terra - 7ª Fonte, A Origem dos Seres Vivos.

   O planeta Terra formou-se há cerca de 4,6 bilhões de anos. Sua aparência inicial era completamente diferente da aparência que tem hoje. Não havia nele qualquer tipo de ser vivo.
Supõe-se hoje, através do estudo de fósseis, que os primeiros seres vivos surgiram provavelmente há cerca de 3,5 bilhões de anos.
Ao longo dos tempos, várias hipóteses foram elaboradas na tentativa de responder como os planetas apareceram - como a hipótese da geração espontânea, a hipótese extraterrestre entre outras.
A hipótese da geração espontânea
Até o século XIX, imaginava-se que os seres vivos poderiam surgir não só a partir da reprodução de seres preexistentes, mas também a partir de matéria sem vida, de uma forma espontânea. Essa idéia, proposta há mais de 2.000 anos por Aristóteles, filósofo grego, é conhecida como geração espontânea. 
Segundo aqueles que acreditavam na geração espontânea, determinados objetos poderiam conter um “princípio ativo”, isto é, uma espécie de “força” capaz de transformá-los em seres vivos.
Através da geração espontânea, explicava-se, por exemplo, o aparecimento de vermes no intestino humano, como a lombriga, ou o surgimento de ”vermes” no lixo ou na carne em putrefação.
Logicamente, quem assim pensava desconhecia o ciclo de vida de uma lombriga ou uma de mosca. Hoje, sabe-se que as lombrigas surgem no intestino humano a partir da ingestão de água e de alimentos contaminados por ovos fecundados de lombrigas preexistentes. Sabe-se também que os “vermes” que podem aparecer no lixo e na carne em decomposição são, na verdade, larvas de moscas que se desenvolvem a partir de ovos depositados nesses materiais por moscas fecundadas.
A hipótese extraterrestre
            Svante Arrhenius (1859-1927), um físico e químico sueco, supunha que, em épocas passadas, poeiras espaciais e meteoritos caíram em nosso planeta trazendo certos tipos de microrganismos, provavelmente semelhantes a bactérias. Esses microrganismos, então, foram se reproduzindo, dando origem à vida na Terra.

A hipótese de Oparin
            Até chegar à forma que tem hoje, com seu relevo, rios, oceanos, campos, desertos e seres vivos, a Terra passou por diversas transformações.
            Quando se formou admite-se, o planeta era tão quente que era impossível a vida desenvolver nele. O surgimento da vida só se tornou possível com algumas mudanças ocorridas, por exemplo, no clima e na composição dos gases atmosféricos. 

  Os vapores de água foram um dos componentes mais importantes da atmosfera primitiva. Admite-se que eles resultaram da grande atividade dos vulcões. Esses vapores de água foram se acumulando na atmosfera durante séculos.
            Nas altas camadas da atmosfera, os vapores de água, na forma de densas nuvens, resfriavam-se e, condensando-se, começaram a cair como chuva. Era o início do ciclo da água, que ocorre até hoje (evaporação => condensação => chuva). Como a superfície da Terra era quentíssima, a água evaporava-se quase imediatamente, voltando a formar nuvens. Por milhões de anos, imagina-se, houve essa seqüência de chuvas e evaporação antes que os oceanos fossem formados. Somente quando a superfície da Terra se resfriou muito, começou a haver acumulo de água líquida em regiões mais baixas, formando lagos, mares e oceanos.
            Foi nos oceanos primitivos que a vida deve ter se originado. Pelo menos é o que até agora os cientistas têm aceito como hipótese mais provável. Um deles, o bioquímico russo de nome Aleksandr Ivanovitch Oparin (1894-1980), procurou explicar a formação do primeiro ser vivo a partir de moléculas orgânicas complexas.
Das moléculas orgânicas aos coacervados
            Oparin acreditava que as moléculas orgânicas foram produzidas a partir de reações ocorridas entre os gases existentes na atmosfera primitiva. Essas reações teriam sido provocadas pela energia do raios ultravioletas do Sol e pelas descargas elétricas dos raios durantes as tempestades, então muito freqüentes.
            Entre as diversas moléculas orgânicas supostamente produzidas a partir de gases primitivos, destacam-se os aminoácidos. Os aminoácidos formados devem ter combinado entre si dando origem a outras substâncias mais complexas, chamados proteínas. Ao longo de milhões de anos, as proteínas foram se acumulando nos mares primitivos e se juntando em minúsculos aglomerados, que Oparin chamou de coacervados.
Dos coacervados às células
            A ciência atual admite que muitas substâncias presentes nos mares primitivos foram lentamente se juntando aos coacervados, tornando-os cada vez mais complexos. Admite também que no interior dos coacervados ocorreram muitas reações entre substâncias inexistentes, até que, depois de milhões de anos, surgiram os ácidos nucléicos.
            Os ácidos nucléicos organizam o material genético de uma célula e comanda suas atividades diversas, inclusive a reprodução. Assim, com o surgimento dessas moléculas muito especiais, os coacervados puderam se transformar em seres unicelulares.
            Os primeiros seres vivos da Terra, eram unicelulares, heterotróficos e alimentavam-se de substâncias existentes nos oceanos.
            Com o passar do tempo, o número desses seres primitivos aumentou muito. Os alimentos existentes no oceanos foram lentamente se tornando insuficiente para todos. Mas milhões de anos depois, após muitas modificações acorridas no material genético, alguns desses seres tornaram-se capazes de produzir clorofila e fazer fotossíntese. Surgiram, então os primeiros seres autotróficos, que produziam o alimento necessário para manter a vida na Terra.
            Foi a partir desses dois tipos de seres que se desenvolveu a vida na Terra. Eles foram se diferenciando cada vez mais e lentamente originando todos os seres vivos que conhecemos hoje, inclusive o homem.

Terra - 6ª Fonte, Origem do Planeta Terra.

Estima-se que o planeta Terra surgiu há aproximadamente 4,6 bilhões de anos e que, durante muito tempo, permaneceu como um ambiente inóspito. 

Sua atmosfera era composta por aproximadamente 80% de gás carbônico, 10% de metano, 5% de monóxido de carbono, e 5% de gás nitrogênio. 

O gás oxigênio era ausente ou bastante escasso.Nosso planeta foi, durante muito tempo, extremamente quente em razão das atividades vulcânicas, jorrando gases e lava; ausência da camada de ozônio; raios ultravioletas, descargas elétricas e bombardeamento de corpos oriundos do espaço. 

Sobre isso, inclusive, sabe-se que a maioria das moléculas de água existentes hoje foi parte constituinte de asteroides que chegaram até aqui. Foi esta água que permitiu, ao longo de muito tempo, o resfriamento da superfície terrestre, em processos cíclicos e sucessivos de evaporação, condensação e precipitação. 

Após seu esfriamento, estas moléculas se acumularam nas depressões mais profundas do planeta,formando oceanos primitivos. 

Agregadas a outras substâncias disponíveis no ambiente, arrastadas pelas chuvas até lá; propiciaram mais tarde o surgimento de primitivas formas de vida. 

Terra - 5ª Fonte, Surgimento da Terra e Sistema Solar.

Segundo uma parcela da classe científica os planetas e os astros teriam sido formados a partir de fragmentos de poeira oriundas do sol há aproximadamente 4,6 bilhões de anos. 

O sol é uma estrela composta por um conjunto de gases e minerais e/ou elementos sólidos (gelo, ferro entre outros), no primeiro momento o sol possuía um aspecto nebuloso e apresentava características de um disco chato que girava. 

No decorrer de toda evolução da estrela houve um momento em que a parte nebulosa iniciou um processo de desmembramento de diversos anéis, que deu origem a uma variedade de aglomerações. Uma parcela dessas aglomerações se agrupou em partículas sólidas, por meio desse processo teve início a formação de alguns planetas do Sistema Solar como Mercúrio, Vênus, Terra e Marte. 

Outras aglomerações se compactaram em partes maiores de gases, dessa forma derivou os planetas de Júpiter, Saturno, Urano e Netuno. No caso de Plutão o processo não equivale aos planetas citados, pois se supõe que esse planeta teria sido um satélite de Netuno que adquiriu sua própria órbita. 

O Sistema Solar corresponde a um conjunto de planetas e astros que gira em torno do Sol. Os planetas que compõe o sistema solar são ordenados segundo a distância que cada um está em relação ao Sol, desse modo a seqüência se estabelece da seguinte forma, a partir do mais próximo para o mais distante: Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno e Plutão. Além de planetas, giram em torno do sol asteróides, cometas e satélites naturais.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Terra - 4ª Fonte, Evolução e Formação.


De acordo com as teorias geralmente aceites, Terra teria tido o início da sua formação há aproximadamente 4,6 bilhões de anos (esse número hoje é calculado com maior exatidão: 4,567 bilhões de anos) através de uma nuvem de gás e poeira (disco protoplanetário) em rotação, que deu origem ao nosso Sistema Solar. A vida começou na terra há pouco mais de 3,5 bilhões de anos, no periodo Arqueano, pois se são encontrados vestigios de vida nesse período, sua formação deve ser, necessariamente, anterior.
No começo, tudo na terra era rocha derretida, que, depois de algum tempo, se solidificou e formou a superficíe terrestre. Naquela época havia muitas erupções vulcânicas, e por essa razão, a atmosfera da terra era tóxica. Houve um grande periodo de chuvas, que durou milhões de anos, e as partes de terra que ficaram emersas formaram os continentes.
As primeiras formas de vida do planeta foram os Procariontes, formas de vida unicelares que continham DNA, a molécula fundamental da vida. Depois dos Procariontes, vieram os Eucariontes que já eram mais complexos, continham um núcleo e organelas. Tempos depois, surgiram os vermes achatados e criaturas invertebradas mais complexas, como os Trilobitas. De pequenos seres chamados conodontes, surgiram os peixes, que se tornaram no Devoniano os donos dos mares, e que por alguma razão desconhecida, talvez em busca de alimentos ou para fugir de predadores, começaram a sair para a terra firme, e deram origem aos anfíbios que podiam andar na terra, mas nescessitavam viver em pântanos pois não sobreviviam muito tempo fora da água. Os anfíbios evoluiram aos répteis, que viviam sem dependência da água e dos répteis evoluiram os sinapsídeos, ancestrais dos mamíferos, que permaneceram escondidos durante o longo reinado dos dinossauros até se tornarem os donos do mundo.
Hadeano
Hadeano não é um período geológico verdadeiro. Nenhuma rocha é tão antiga a exceção dos meteoritos. Durante o Hadeano, o sistema solar estava tomando forma, provavelmente dentro de uma nuvem grande de gás e poeira em torno do sol. A abundância relativa de alguns elementos mais pesados no sistema solar sugere que estes gás e poeira eram derivados de um supernova. Alguns elementos mais pesados são gerados dentro dasestrelas pela fusão nuclear do hidrogênio, que são de outra maneira incomuns. Nós podemos ver processos similares ocorrer hoje em nebulosas, como a nebulosa M16. O solformou-se dentro de uma nuvem de gás e a poeira, e começou a se submeter à fusão nuclear e a emitir luz e calor. As partículas que orbitavam o sol começaram a se unir em corpos maiores, conhecidos como planetésimos, que continuaram a agregar-se em planetas maiores, o material "restante" de derretidos no começo de sua historia. A solidificação do material derretido aconteceu enquanto a terra esfriou. Os meteoritos mais velhos e as rochas lunares têm aproximadamente 4,5 bilhões de anos, mas a rocha mais velha da terra conhecida atualmente tem 3,8 bilhões de anos. Por algum tempo durante os primeiros 800 milhões de anos de sua historia, a superfície da Terra mudou do líquido ao sólido. Uma vez que a rocha dura formou-se na Terra sua historia geológica começou. Isto aconteceu provavelmente antes de 3,8 bilhões de anos, mas a evidência disso não esta disponível. A erosão e o tectonismo destruíram provavelmente toda a rocha mais antiga que 3,8 bilhões de anos. O começo do registro de rocha que existe atualmente na Terra é do Arqueano.
Arqueano
Se você pudesse viajar no tempo para visitar a Terra durante o arqueano, você provavelmente não a reconheceria. A atmosfera era muito diferente daquela que nós respiramos hoje, ela era composta de metano, amônia, e de outros gases que seriam tóxicos à maioria da vida em nosso planeta hoje. Também nessa era, a crosta da terra esfriou e as rochas e placas continentais começaram a se formar. Durante o arqueano foi que a vida apareceu primeiramente no mundo. Nossos fósseis mais antigos datam de aproximadamente 3,5 bilhões de anos e são constituídos de microfósseis e bactérias, porém novos estudos sugerem que bactérias termófilas e hipertermófilas - capazes de sobreviver a temperaturas de 50, 80 ou de até 110 graus Celsius - possam ter surgido a aproximadamente 3,9 bilhões de anos. De fato, toda a vida por mais de um bilhão anos era microscópica. Estromatólitos são colônias que foram encontradas como fósseis na África do Sul e na Austrália ocidental. Os estromatólitos foram abundantes em todo Arqueano. Não são comuns hoje.
Coacervados e caldos nutritivos: Moléculas orgânicas que formavam os caldos ao se agruparem formaram os coacervados e deles os seres vivos. Atmosfera de gás carbônico: Atmosfera na qual se desenvolveram os primeiros seres vivos até os primeiros procariontes.
Origem da Vida
As primeiras formas de vida nasceram nas águas quentes e serenas do mar, ao abrigo dos raios ultravioletas do Sol. Eram pequenas esferas protegidas por uma membrana, em condições de se dividirem. Com o passar do tempo, essas primitivas "máquinas" vivas se uniram a corpúsculos prontos para a fotossíntese, para a respiração e para a reprodução.. Tornaram-se assim verdadeiras células. Até, aproximadamente, um bilhão de anos, os habitantes da Terra eram seres microscópicos (semelhantes aos organismos unicelulares de hoje) que viviam isolados ou agregados em grandes colônias. Este artigo tem como foco o estudo científico da origem da vida. Os aspectos filosóficos e religiosos são tratados em pagina própria dedicada à Cosmogonia. A evolução histórica (ou pré-científica) do tema, anterior à refutação experimental da geração espontânea é tratada na página dedicada à Abiogênese.
Os estudos científicos da origem da vida, ocasionalmente também denominados evolução química, constituem um ramo pluridisciplinar da ciência, que envolve, além da Química e da Biologia, conhecimentos de Física, Astronomia e Geologia. Seu objeto de interesse são os processos que teriam permitido aos elementos químicos que compõem os organismos atingirem o grau de organização estrutural e funcional que caracteriza a matéria viva. O fato de que estes processos requerem condições determinadas, que só podem ocorrer em locais específicos do universo, conecta o estudo da origem da vida à Astrobiologia.
Os modelos propostos para a origem da vida são tentativas de recriar a história desta evolução e é importante destacar que não existe, na maioria das etapas deste processo, nenhum consenso entre os cientistas. É uma situação inteiramente distinta da evolução biológica onde o modelo evolucionista Darwiniano encontra-se bem estabelecido há mais de um século. Para melhor situar o problema é indispensável em primeiro lugar examinar os níveis de organização inerentes à matéria viva e então discutir como os modelos propostos para a origem da vida (ou biopoese) tentam resolvê-los.
Proterozóico
É o período da história da Terra que começou há 2,5 bilhões e terminou há 544 milhões de anos. Muitos dos eventos da história da Terra e da vida ocorreram durante o proterozóico, os continentes se estabilizaram, os primeiros fosseis abundantes de organismos unicelularessurgiam nesta época. No proterozóico médio veio a primeira evidência de oxigênio na atmosfera.
Primeira Poluição Global
A primeira "crise de poluição" ocorreu na terra há aproximadamente 2,2 bilhões de anos atrás. Em diversas partes do mundo encontramos evidências da presença de óxidos de ferro em paleossolos (solos primitivos), onde ocorrem "camadas vermelhas" que contêm óxidos de ferro, apontando um aumento razoavelmente rápido nos níveis do oxigênio. O oxigênio no arqueano era menos de 1% dos níveis atuais, mas há aproximadamente 1,8 bilhão de anos, níveis de oxigênio eram maiores que 10% dos níveis atuais segundo levantamento (Holland, 1994) pode parecer estranho chamar isto de "uma crise de poluição", mas o oxigênio é um destruidor poderoso de compostos orgânicos, pois muitas bactérias são destruídas por ele. Os organismos tiveram que desenvolver métodos bioquímicos para reter o oxigênio, um destes métodos foi a respiração aeróbica.
Localidades de sedimentos proterozóicos no mundo
Formação amarga das molas - Os mais velhos fósseis de eucariontes vêm desta formação da Austrália central. Montes de Ediacara - os fosseis de animais mais antigos foram descobertos nesta localidade australiana em 1946 Terra Nova - fosseis misteriosos da costa de Terra Nova. Escala de Nopah - a rocha sedimentar a mais antiga da região sul da Califórnia com 1,5 bilhão de anos com alguns depósitos mais recentes ricos em estromatolitosMar branco - situado na costa do norte da Rússia, este foi um local de pesquisa da fauna vendiana.
Eventos Geológicos - Glaciações e estruturas formadas por estromatólitos
O oxigênio surge a partir dos seres fotossintetizantes e logo substitui o Gás carbônico na atmosfera e a partir daí surgem os eucariontes e seres superiores multicelulares as bactérias que não se adaptaram ao novo ambiente foram extintas por isso no proterozóico é observado a primeira grande extinção O gás carbônico da atmosfera ao qual se desenvolveu os primeiros seres vivos até os primeiros procariontes foi a atmosfera principal até 2 bilhões de anos.
Seres que viveram nesse período
Estromatólitos Tipos de estromatólitos: LLH = estromatólitos estratiformes, característicos de ambientes de menor energia. LLH-SH = intermediário entre LLH e SH SH = estromatólito de forma colunar, característicos de zonas agitadas. SS = estromatólito oncólito típicos de zonas collenia As bactérias cianofíceas que formam estruturas biossedimentares existem até hoje e são seres autotróficos e tem sua primeira aparição a mais ou menos 3,5 bilhões de anos. As espécies de algas cianofíceas atuais também são muito semelhantes as do proterozóico.
Eucariontes são seres unicelulares com carioteca que evoluíram a partir dos procariontes esse grupo abrange animais, vegetais, fungos e protistas, este fóssil abaixo é considerado um dos fósseis mais antigos de protozoários.
Carófitas As carófitas vegetais primitivos começaram a evoluir no final do proterozóico com várias espécies, este esquema mostra a evolução das carófitas. filo cnidária animais formados por 2 camadas celulares; sistema digestivo incompleto e possui sistema nervoso formando uma rede difusa no corpo, apareceram no vendiano (proterozóico superior).
Seres Unicelulares e microbiótas
Formas de vida dominante em todo o proterozóico e que apenas deixaram marcas de sua existência no sedimento. A reprodução sexuada foi uma novidade que surgiu nessa época quando o oxigênio passou a ser vital a esse tipo de seres vivos e logo se sobressaíram em relação aos outros tipos de seres de reprodução assexuada. Bactérias procariontes que se desenvolveram no tiveram que se adaptar ao oxigênio e tornam-se comuns nesse período
Foi bo Período do proterozóico, também conhecido como ediacariano que surgiram seres multicelulares de configuração simples comoalgasesponjascnidários.
Quando Charles Darwin escreveu a origem da espécie a maioria dos paleontólogos acreditava que os fósseis animais mais antigos eram ostrilobites e os braquiópodes do período cambriano. Muitos paleontólogos acreditavam que formas de vida mais simples deveriam ter existido antes desta, mas que não havia nenhum registro fóssil. Darwin já dizia que deveriam existir fósseis mais antigos, mas que na época não poderiam ser encontrados, contudo expressou a esperança que tais fósseis seriam encontrados algum dia. Desde o tempo de Darwin até hoje, a historia fóssil da vida na terra foi datada de até 3,5 bilhões anos atrás. A maioria destes fósseis são bactérias e algas microscópicas. Entretanto, em um período de tempo que agora é conhecido como vendiano, ou ediacarano, que ocorreu entre 650 a 540 milhões de anos, existiram os fósseis macroscópicos mais antigos. Possuíam corpos macios podendo ser encontrados em alguns locais do mundo, confirmando as expectativas de Darwin.
O vendiano, chamado ás vezes de ediacarano, faz parte do proterozóico superior. O vendiano não tem nenhuma subdivisão formal nem limite superior distinto. Isto se dá em parte devido ao fato que somente recentemente foi um assunto do interesse dos paleontólogos. Muitos paleontólogos tinham pouca esperança que os fósseis seriam encontrados em uma rocha assim antiga como o vendiano. Sabe-se que as rochas mais antigas estiveram mais sujeitas as transformações geológicas por isso fósseis dessas épocas são raros. Hoje, porém muitos fósseis foram descobertos em alguns locais do mundo, um destes lugares é Ediacarana Austrália, de onde deriva o nome ediacariano.
A Era Paleozóica
Na escala de tempo geológico, o Paleozóico é a era do éon Fanerozóico que está compreendida entre 542 milhões e 251 milhões de anos atrás, aproximadamente. A era Paleozóica sucede a era Neoproterozóica do éon Proterozóico e precede a era Mesozóica de seu éon. Divide-se nos períodos CambrianoOrdovicianoSilurianoDevonianoCarbonífero e Permiano, do mais antigo para o mais recente.
O Paleozóico corresponde praticamente a metade do Fanerozóico, com aproximadamente 300 milhões de anos. Durante esta era havia seis massas continentais principais, que conheceram montanhas enormes ao longo de suas margens, e incursões e recuos dos mares rasos através de seus interiores, como mares continentais.rochas paleozóicas são economicamente importantes. Por exemplo, rochas calcárias para finalidades industriais de construção civil, assim como os depósitos de carvão, que foram formadas durante o paleozóico.
O Paleozóico é conhecido por dois dos eventos mais importantes na história da vida animal. Em seu começo houve uma grande diversificação evolutiva dos animais, a explosão cambriana, em que quase todos os filos animais atuais e vários outros extintos apareceram dentro dos primeiros milhões dos anos. Já no extremo oposto do Paleozóico ocorreu a extinção maciça, a maior da história da vida na Terra, que extinguiu aproximadamente 90% de todas as espécies animais marinhas. As causas de ambos estes eventos ainda não são bem conhecidas.
Cambriano
Cambriano marca um ponto importante no historia da vida na Terra, é o período de tempo em que a maioria dos grupos principais de animais apareceram no registro do fóssil. Este evento é chamado às vezes de " a explosão cambriana ", por causa do tempo relativamente curto sobre em que estadiversidade de espécies aparece. Hoje sabe-se que os fósseis mais antigos são do vendiano. Muito pode acontecer em 40 milhões de anos,que é o comprimento aproximado do período cambriano. Os animais mostraram uma diversificação dramática durante este período da historia da terra. Isto foi chamado " a explosão cambriana ".O maior registro de grupos animais ocorreu durante os estágiosTomotiano e de Atdabaniano do cambriano superior, um período de tempo que pode ter sido tão curto quanto cinco milhões de anos! Os animais encontrados em todo o mundo são os anelídeos,artrópodesbraquiópodesequinodermosmoluscosonychophorídeosesponjas, e priapulideos. A idade de Tomotiana, começou aproximadamente 530 milhões de anos, é uma subdivisão do cambriano superior. Nomeado por exposições da rocha na Sibéria, o Tomotiano viu a primeiraradiação principal dos animais,incluindo a primeira aparência de um grande taxa de animais mineralizados tais como braquiopodes, trilobites, archaeocyatideos, equinodermos. Os climas do mundo eram suaves; não havia nenhuma glaciação. A maior parte América do Norte se colocava nas latitudes tropicais e temperadas do sul, que suportaram o crescimento de recifes extensivos do archaeocyathideos de água-rasa no cambriano mais inferior.

Ordoviciano

No período Ordoviciano o norte dos trópicos era quase inteiramente oceano, e a maior parte terrestre do mundo foi confinada ao sul, oGondwana. Durante todo o Ordoviciano, o Gondwana foi deslocado para o pólo sul e muito dele ficou debaixo da água. O Ordoviciano é o mais conhecido pela presença de seus invertebrados marinhos diversos, incluindo graptozoáriostrilobites e braquiopodes. Uma comunidade marinha típica conviveu com estes animais, algas vermelhas e verdes, peixes primitivos, cefalópodescoraiscrinóides, e gastrópodes. Mas recentemente, houve a evidência de esporos trietes que são similares àqueles de plantas primitivas terrestres, sugerindo que as plantas invadiram a terra neste período. O clima do ordoviciano era mais suave com temperaturas médias e a atmosfera muito úmida. Entretanto, quando o Gondwana se estabeleceu finalmente no pólo sul as geleiras maciças tomaram forma. Isto causou provavelmente extinções maciças que caracterizam o fim do Ordoviciano, em que 60% de todos os gêneros e 25% dos invertebrados marinhos de todas as famílias foram extintos. Os limites do Ordoviciano são marcados pela ocorrência de graptozoários planctônicos. As rochas são geralmente os argilitos escuros, orgânico que carregam os restos dos graptolitos e podem ter sulfeto de ferro. Continentes desérticos , rebaixados por epirogênese e invadidos por extensos mares rasos. Os graptozoários comuns nesse período são ótimos fósseis guias pois delimitam zonas bioestrátigráficas Na vida animal ocorre a primeira experiência em gigantismo de artropodes marinhos com 2 metros aparecem como os lamelibrânquios. A evolução dos protocordados desenvolveram os primeiros peixes sem mandíbulas Na vida vegetal aparecem os primeiros sinais de plantas terrestres como plantas primitivas que dariam origem as plantas vasculares.

Siluriano

Siluriano é o período que vai desde 440 até 410 milhões de anos atrás, onde ocorre o derretimento das calotas polares, contribuindo para um aumento nos níveis dos oceanos, com os respectivos aparecimentos dos recifes de corais e o aparecimento dos peixes commandíbulas. E é nesse período que tem-se inicio a colonização do meio terrestre, onde artrópodes vão em busca de alimento abundante e abrigo na úmida vegetação rasteira, ocorre também o aparecimento de plantas vasculares. Tornando-se muito comum os peixes nos oceanos e insetos como aracnídeosmiriápodeshexápodes e centípedes.

Devoniano


Peixe do periodo Devoniano
No período Devoniano as plantas apresentam uma evolução incrível, dando origem as primeiras plantas pequenas. Ocorre o desenvolvimento de esporos que deram origem às gametófitas e o processo de fertilização, possibilitando assim o surgimento de plantas com sementes e árvores, que possibilitam a formação de florestas. Surgem peixes encouraçados, os placodermos, os quais aterrorizam os oceanos até o surgimento dos tubarões os quais dominaram os oceanos e estão por ai até hoje, surgem também os primeiros peixes ósseos. Ocorre um enorme desenvolvimento dos insetos que continuam a colonizar os ambientes terrestres, atingindo uma gama enorme de espécies e tamanhos nunca antes atingidos por criaturas terrestres.

Carbonífero


A paisagem da Terra no periodo carbonífero
Período carbonífero ocorreu aproximadamente entre 360 a 286 milhões de anos durante o paleozóico.O Termo "carbonífero" vem da Inglaterra, em referência aos depósitos ricos de carvão que ocorrem lá. O "carbonífero" pode ser decomposto emMississipiano (carbonífero inferior) e Pensilvaniano (carbonífero superior) nosEstados Unidos. Este sistema foi adotado para distinguir na maior parte como camadas de carvão que fazem parte do Pensilvaniano e a de rochas calcárias o Mississipiano. O período carbonífero proporcionou condições ideais para a formação de carvão, eventos biológicos diversos, geológicos, e climáticos marcaram este período. Uma das inovações evolucionárias carboníferas foi o ovo amniótico, que permitiu a exploração do meio terrestre por determinados tetrápodes.O ovo amniotico permitiu que os antepassados dos pássarosmamíferos e dos répteisreproduzissem em terra impedindo dessecação do embrião. Havia também uma tendência a temperaturas suaves durante o carbonífero, que evidenciou a diminuição nos licófitas e insetos grandes e um aumento do número de samambaias gigantes. Geologicamente, houve uma colisão da Laurásia(EuropaÁsia e América do Norte) e a Gondwana (ÁfricaAustráliaAntártida e Ámérica do Sul) produziram os Apalaches, cadeia demontanhas da América do Norte e das montanhas hercinianas no Reino Unido. Uma colisão posterior da Sibéria e Europa criou os montesUrais.
Estratigrafia:
O período de Pensilvaniano é identificado pelas grandes jazidas de carvão que existem no mundo datadas desta época. Os fósseis de vida marinha caracterizam o período Mississipiano. Estes fósseis incluem corais solitários Syringopora, corais coloniais tubulares. Outros corais coloniais fósseis incluem Stelechophyllume Siphonodendron. Outros fósseis índice são os conodontes, eles são utilizados internacionalmente para datar rochas do Mississipiano. Na vida animal a expansão dos labirintodontes, dos quais surgem os cotilossaurus. Surgem os primeiros animais voadores os insetos. Na vida vegetal surgem enormes florestas de pteridófitas, plantas de esporos e tecidos vasculares. Surgimento das pteridospermas e destas as primeiras gimnospermas que possuíam sementes.

Permiano

O período permiano ocorreu entre 286 a 245 milhões de anos, foi o último período da era paleozóica. A separação entre o paleozóico e o mesozóico ocorreu no fim do permiano na grande extinção maciça a maior registrada na história da vida da Terra. A extinção afetou muitos grupos de organismos em ambientes variadas, mas afetou as comunidades marinhas com mais intensidade, causando a extinção da maioria dos invertebrados marinhos do paleozóico. Alguns grupos sobreviveram a extinção maciça permiana em números extremamente diminuídos, porem nunca mais alcançaram outra vez o domínio ecológico que tiveram. Na terra, uma extinção relativamente menor dos diapsídeos e dos sinapsídeosmudou a maneira de domínio das espécies, dando origem no triássico a idade dosdinossauros. As florestas gigantes de pteridofitas deram espaço as florestas de gimnospermas em definitivo. As coníferas modernas aparecem primeiro no registro fóssil do permiano. A geografia global da época indica que o movimento das placas tectônicas tinha produzido o supercontinente conhecido como Pangea (somente Ásia era quebrada ao norte naquele tempo o resto do mundo estava concentrado na pangea) O pangea começava nopólo norte e ia até o pólo sul. A maior parte da superfície da terra foi ocupada por um único oceano conhecido como Panthalassa e um mar menor ao leste de Pangea conhecido comoTethys. Nos eventos geológicos enormes glaciações ao sul pois ainda estava próximo ao pólo no permiano inferior. Na vida animal extinções em massa, fim dos trilobitas e de várias famílias paleozóicas, dos cotilossauros emergem os terapsídeos. Dos labirintodontes apareceram os ancestrais dos sapos e salamandras. Insetos colonizam os continentes com sucesso. Na vida vegetal o surgimento provável das primeiras cicas.

Extinção Pérmica

extinção do Permiano-Triássico ou extinção Permo-Triássica foi uma extinção em massa que ocorreu no final do Paleozóico há cerca de 251 milhões de anos. Foi o evento de extinção mais severo já ocorrido no planeta Terra, resultando na morte de aproximadamente 96% de todas as espécies marinhas e 70% das espécies vertebradas terrestres. A extinção provocou uma mudança drástica nas faunas marinha e marca a fronteira entre o Permiano e o Triássico.
Efeitos na biodiversidade
Os principais grupos extintos neste evento foram:
Outros grupos que sofreram redução de biodiversidade incluem:
Causas
Apesar do caráter drástico deste evento nas faunas marinhas, os grupos de animais e plantas de meio continental foram pouco ou nada afectados. Este facto sugere que a causa da extinção permo-triássica esteja relacionada com a evolução dos oceanos no final do Paleozóico. Através de dados geológicos interpretados à luz da teoria da tectônica de placas sabe-se que no Pérmico superior estava em curso a formação de um super-continente denominado Pangea. A aglomeração de várias massas continentais na Pangea causou uma diminuição significativa das linhas de costa e das áreas de ambientes marinhos pouco profundos, onde se encontram habitats muito ricos em termos de biodiversidade. Com o desaparecimento destes habitats, extinguiram-se muitas formas de vida marinha. Aliado a este efeito, há ainda evidências para uma regressão, ou dimunuição do nível do mar, acentuada em todas margens da recém-formada Pangea, o que contribuiu também para esta extinção.

A era Mesozóica

Na escala de tempo geológico, o Mesozóico é a era do éon Fanerozóico que está compreendida entre 251 milhões e 65 milhões e 500 mil anos atrás, aproximadamente. A era Mesozóica sucede a era Paleozóica e precede a era Cenozóica, ambas de seu éon. Divide-se nosperíodos TriássicoJurássico e Cretáceo, do mais antigo para o mais recente.
O nome Mesozóico é de origem grega e refere-se a 'meio animal' sendo também interpretado como "a idade medieval da vida". Esta era é especialmente conhecida pelo aparecimento, domínio e desaparecimento polémico dos dinossauros.
No início desta era, toda a superfície terrestre se concentrava num único continente chamado Pangéia (ou Pangea). Porém com o tempo este supercontinente começou a fragmentar-se em dois continentes: a Laurásia para o Hemisfério Norte e o Gondwana para o Sul.
Esta foi uma era onde dominaram répteis como os dinossaurospterossauros e plesiossauros. Durante o Mesozóico estes animais conquistaram a Terra e desapareceram mais tarde de forma misteriosa, sendo a causa mais provável a colisão da terra com um asteróide, sendo estimada como a segunda maior extinção em massa da terra. (A maior já estudada foi no final do pérmico, estima-se que tenha extinto 90% de todas as espécies que viviam na Terra.)
Os primeiros mamíferos se desenvolveram, apesar de não serem maiores que ratos. As primeiras aves apareceram durante o Jurássico, e embora a sua descendência seja motivo de grande discussão entre os cientistas, grande parte aceita que tenham origem nos dinossauros. As primeiras flores (Angiospérmicas) apareceram durante o período Cretáceo.

Triássico

Após a maior extinção de animais e plantas que se conhece surge o período Triássico, foi no início desse período que o super continente de Pangea existiu, dividiu mares e modificou o clima global transformando enormes áreas em desertos. Os seres que sobreviveram há essa grande extinção como por exemplo os dicinodontes e os glossopteris deram origem há diversos seres que habitaram a Terra durante esse período e entre eles estavam um dos grupos de seres mais fantásticos que já habitaram esse planeta, os dinossauros , ocorre também o aparecimento de pequenos animais que nesse período não serão de grande importância, mais os descendentes desses pequenos animais um dia chegariam a Lua, são os mamíferos. Surgem também árvores de grande porte como as coníferas.No começo, os dinossauros eram carnívoros pequenos, depois, por uma razão desconhecida, surgiram os herbívoros.

Jurássico


Uma ilustração de um Braquiossauro
No período Jurássico tem início uma verdadeira corrida evolucionista, os Dinossauros se tornam a espécie dominante, os dinossauros carnívoros começam a ser cada vez mais terríveis, se tornando predadores vorazes que atacavam em grupos bem armados com garras e dentes, para se defender os herbívoros tiveram que se adaptar, alguns começaram a possuir armaduras poderosas outros se tornaram enormes, os maiores seres que já andaram pela Terra. Nos ares os Pterossauros se tornam abundantes e começam a atingir tamanhos enormes e surgem as aves primitivas. Nos oceanos habitavam uma gama vasta de Répteis-marinhos, peixes como tubarões e invertebrados como ammonites e belemnites. Árvores como as coníferas se tornam as mais abundantes.Os saurópodes se instalaram com facilidade no Jurássico, também apareceram os crocodilos.

Cretáceo


Fóssil de T-rex
No período 'Cretáceo os Dinossauros atingiram seu auge e conheceram seu fim, muitos tipos de dinossauros surgiram durante esse período, os mamíferos e as aves continuam evoluindo lentamente e surgem as plantas com flores, as quais passam a dominar desse período em diante. Os continentes começaram a se formar a caminho do que são hoje, produzindo isolamentos geográficos entre animais e plantas, o que se persistir por longos períodos, com foi o caso, geram espécies novas e a grande diversidade de espécies que possuímos hoje. No final do período Cretáceo ocorre uma enorme extinção em massa (o Evento K-T), que ficou famosa pois deu fim ao reinado dos Dinossauros e para suprir essa deficiência os mamíferos se diversificaram e alguns tornaram-se enormes, as aves também tiveram seu auge depois da queda dos Dinossauros.Foi nessa época que apareceram os mais colossais dinossauros de todos os tempos, como os TiranossaurosArgentinossaurosTriceratopesEspinossaurosPteranodons,VelociraptorsGiganotossauros, entre outros.Surgiram animais bizarros, como osTerizinossauros e Paquicéfalossauros.

A extinção dos dinossauros


Muitos supõem que há 65,5 milhões de anos houve uma extinção em massa de espécies animais e vegetais incluindo os dinossauros. Diversas teorias tentam explicar esse fato, mas a mais provável de todas é a de que um grande asteróide tenha caído na Terra e levantado poeira suficiente na atmosferapara impedir que a luz do Sol alcançasse a superfície. Como conseqüência disso, muitas espécies vegetais que necessitam fazer fotossíntese para viver teriam morrido e, por fim, os dinossauros vegetarianos. Sem os dinossauros vegetarianos para comer, todos os carnívoros também acabam morrendo, marcando assim o fim da era dos dinossauros.
Apesar disso, existem pelo menos mais dez teorias que tentam explicar o motivo do desaparecimento dos dinossauros.

A era Cenozóica

Na escala de tempo geológico, o Cenozóico é a era do éon Fanerozóico que se inicia há cerca de 65 milhões e 500 mil anos atrás e se estende até o presente. A era Cenozóica sucede a era Mesozóica de seu éon. Divide-se nos períodos Paleogeno , Neogeno e Quaternário, do mais antigo para o mais recente.

Paleoceno

Durante o Paleoceno tem se início a dominação dos mamíferos, que com o desaparecimento dos dinossauros, tornam-se cada vez mais numerosos, com variedades enormes de tamanhos e espécies, porém nenhum teria atingido ainda tamanhos grandes. A vegetação e o clima tropical são predominantes e alguns mamíferos já se arriscam no meio aquático, enquanto as aves começam a atingir tamanhos enormes.

Eoceno

Eoceno tem início há aproximadamente 57 milhões de anos atrás e termina há aproximadamente 34 milhões de anos atrás. Os mamíferos começam a diversificar suas formas e tamanhos, dominando muitos ambientes, água, ar, locais frios e quentes, habitando quase todo o planeta, porém algumas espécies começam a se confrontar, principalmente com as Aves que nessa época já eram predadores formidáveis. Mas os mamíferos primitivos ainda dominam o ambiente e nas suas respectivas corridas evolucionárias dão origem aos ancestrais dos animais atuais.

Oligoceno

Durante o Oligoceno ocorre a predominância dos mamíferos, eles começam a ocupar o nicho ecológico deixado pelos dinossauros na grande extinção e se tornam enormes, nesta época aparecem os maiores mamíferos terrestres que se conhecem, os mamíferos primitivos começam a perder a competição para os ancestrais dos atuais animais, que começam a desenvolver-se com sucesso. O clima continua quente e úmido e começam a aparecer os campos e pradarias.

Mioceno

Mioceno foi um momento de clima mais favorável que o Oligoceno e o Plioceno por exemplo e é marcado pela expansão dos campos e cerrados que é correlacionada a um clima mais árido no interior dos continentes, a placa Africana - Arábica uniu-se a Ásia, fechando o mar que tinha separado previamente África e Ásia, e as faunas destes continentes se uniram gerando novas competições, extinções e espécies animais e vegetais modernas sendo que 75% das espécies da Ásia, África, Europa, América do Norte e Oceania sobreviveram algumas sofrendo poucas adaptações.

Evolução Humana

Evolução Humana é o processo de mudança e desenvolvimento, ou evolução, pelo qual os seres humanos emergiram como uma espécie distinta. É tema de um amplo questionamento científico que busca entender e descrever como a mudança e o desenvolvimento acontecem. O estudo da evolução humana engloba muitas áreas da ciência, como a Psicologia Evolucionista, a Biologia Evolutiva, aGenética e a Antropologia Física. O termo "humano", no contexto da evolução humana, refere-se ao gênero Homo. Mas, os estudos da evolução humana usualmente incluem outros hominídeos, como os australopithecus

Plioceno

Durante o Plioceno houve uma grande diversificação dos campos e savanas, que haviam se desenvolvido durante o Mioceno e espalharam-se por muitos continentes. Ocorreram eras glaciais durante o Plioceno o que causou um esfriamento global após o aquecimento do Mioceno, o que pode ter contribuído à propagação enorme dos campos, cerrados e savanas durante esta época. Ao mesmo tempo, a ponte de terra que uniu as Américas apareceu durante o Plioceno, permitindo migrações de plantas e de animais. Houve uma acumulação de gelonos pólos, que conduziriam à extinção de muitas espécies. O clima muda de tropical para um clima mais frio no Plioceno porém cerca de 75% das espécies vegetais sobrevivem até a atualidade.

Pleistoceno


Um mamute
pleistoceno foi o período quaternário que ocorreu entre 1,8 milhão a 11.000 anos atrás. Abiologia pleistocênica era moderna, pois muitos gêneros e espécies de coníferas pleistocênicas, musgosplantas floresinsetosmoluscospássarosmamíferos e de outros seres vivos sobrevivem até hoje. Contudo o pleistoceno foi caracterizado também pela presença de mamíferos e de pássaros gigantes. Mamutes e seus primos os mastodontesbúfalostigres dente de sabre e muitos outros mamíferos grandes viveram no pleistoceno. No fim do pleistoceno, todas estas criaturas foram extintas. Foi durante o pleistoceno que ocorreram os episódios mais recentes de glaciações, ou de idades de gelo. Muitas áreas de zonas temperadas do mundo foram alternadamente cobertas por geleiras durante períodos frios e descoberta durante os períodos interglaciais mais quentes em que as geleiras recuaram. Isto causou as extinções no pleistoceno? Não parece provável; os mamíferos grandes do pleistocene resistiram a diversas mudanças do clima. O pleistoceno viu também a evolução e a expansão de nossa própria espécie Homo Sapiens, e no fim do pleistoceno os seres humanos tinham se espalhado por quase todo o mundo. De acordo com uma teoria controversa, proposta primeiramente nos anos 1960, caçadores humanos no fim do pleistoceno contribuíram à extinção de muitos dos mamíferos grandes pleistocenicos. É verdade que a extinção de animais grandes em continentes diferentes parece correlacionar com a chegada dos seres humanos, mas as perguntas permanecem a respeito dos caçadores humanos primitivos eles eram suficientemente numerosos e avançados tecnologicamente para extinguir uma espécie inteira. Existe uma hipótese que alguma doença extinguiu estas espécies no fim do pleistoceno. A questão permanece sem solução, talvez a causa real da extinção pleistocênica foi uma combinação destes fatores. Muitos paleontólogos estudam fósseis do pleistoceno a fim de compreender o clima do passado. O pleistoceno não foi apenas uma época em que os climas e as temperaturas mudaram drasticamente, os fosseis pleistocênicos são muito abundantes, bem-preservado e podem ser datados com muita precisão. Alguns fosseis; como diatomáceasforaminíferos e polens, são muito abundantes e informativos sobre o paleoclima. Hoje há um interesse sobre a mudança futura do clima (por exemplo; se vai acontecer um aquecimento global) e como nos afetará. Paleontólogos que trabalham com fosseis pleistocênicos estão fornecendo uma quantidade crescente de dados sobre o efeito da mudança do clima na biologia. Nesse período ocorre Orogênese Cascadiana. Na vida animal ocorre a decadência geral dos mamíferos, o homem esta na idade da pedra. Na vida vegetal as árvores gigantes de clima temperado aparecem com as glaciações.

Holoceno


cidade de Nova York
holoceno é o nome dado aos últimos 11.000 anos da história da Terra. O holoceno começa no fim da última era glacial principal, ou idade do gelo. Desde então, houve pequenas mudanças do clima. Com a exceção de alguns períodos em que ocorreram pequenas idades do gelo, o holoceno foi um período de temperaturas mornas para quentes. Um outro nome dado ao holoceno que é usado às vezes é o Antropogeno ou "idade do homem". O holoceno testemunhou toda a historia da humanidade e ascensão e queda de todas suas civilizações. A humanidade influenciou muito no meio ambiente holocênico de tal modo que nenhum ser vivo conseguiu fazer no mesmo espaço de tempo. Os cientistas concordam que a atividade humana é responsável pelo aquecimento global, um aumento observado em temperaturas globais médias que ocorre atualmente. A destruição dos várioshabitats, a poluição e outros fatores estão causando uma extinção maciça de muitas espécies de plantas e de animais, de acordo com algumas previsões 20% de todas as espécies de plantas e de animais na terra serão extintas dentro dos próximos 25 anos. Contudo o holoceno viu também o desenvolvimento grande do conhecimento e da tecnologia humana, que podem ser usados para compreender as mudanças que nós vemos hoje. Paleontólogos são parte deste esforço para compreender a mudança global. Os fosseis fornecem dados sobre o clima e o meio ambiente passado e os paleontólogos estão contribuindo para nossa compreensão de como a mudança ambiental futura afetará a vida da terra. A vida animal e a vida vegetal é a atual.

O Fim

Não se sabe exatamente como a Terra terá seu fim, mas uma teoria muito provável é do Sol consumir todo o seu hidrogênio e expandir-se na forma de Gigante Vermelha. O processo de transformação do Sol em uma Gigante Vermelha será acompanhado de bastante perda de material solar, e estima-se que o vento solar causado por esta perda de material poderá arrancar a atmosfera terrestre, tornando a Terra em um deserto, uma rocha nua. Há ainda a possibilidade de a Terra ser, neste mesmo processo, engolida pelo Sol, sendo completamente destruída.